Suécia dará novas informações sobre caso de agressão sexual contra Assange
Estocolmo, 18 Nov 2019 (AFP) - O promotor sueco informou nesta segunda-feira que fornecerá "novas informações" esta semana sobre a investigação contra o fundador do site Wikileaks, Julian Assange, por um suposto caso de agressão sexual em 2010.
Os fatos ocorreram em agosto de 2010, quando uma sueca acusou Assange de estupro, após uma conferência do Wikileaks em Estocolmo.
A autora da queixa, que na época tinha cerca de 30 anos, acusa o australiano de ter feito sexo com ela enquanto dormia e sem preservativo, apesar de ter rejeitado qualquer relação desprotegida em várias ocasiões.
Assange, que hoje possui 48 anos, tem negado desde sempre essas acusações.
Em comunicado, a promotoria afirmou que planeja uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, durante a qual serão fornecidas "novas informações" sobre o caso.
Em 2012, Assange, então investigado na Suécia por essa suposta violação, refugiou-se na embaixada equatoriana em Londres para evitar sua extradição para esse país ou para os Estados Unidos, onde é acusado de vazar documentos secretos através do WikiLeaks.
Após sete anos na representação diplomática, foi expulso pela política britânica em 11 de abril, com o acordo de Quito.
Foi imediatamente detido e condenado a 50 semanas de prisão no dia 1º de maio por violar as condições de sua liberdade provisória.
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