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UE pede à Polícia para evitar violência em Hong Kong

18/11/2019 18h31

Bruxelas, 18 Nov 2019 (AFP) - A União Europeia (UE) urgiu nesta segunda-feira (18) às forças de ordem de Hong Kong a agirem de forma "estritamente proporcional" neste território chinês que vive desde junho manifestações sem precedentes pedindo mais democracia.

"É crucial que todas as partes ajam com moderação e se comprometam construtivamente nos esforços para reduzir a escalada. Qualquer tipo de violência é inaceitável", diz a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em nome dos 28 países da UE.

Para o bloco, "as ações das autoridades encarregadas de cumprir a lei devem continuar sendo estritamente proporcionais, enquanto as liberdades fundamentais, inclusive o direito de reunião pacífica dos honcongueses, devem ser respeitadas", acrescenta a declaração.

Hong Kong vive desde junho manifestações sem precedentes contra a ingerência de Pequim e a favor de mais democracia neste território semiautônomo de 7,5 milhões de habitantes, que sofre sua maior crise política desde que voltou à soberania chinesa em 1997.

A crise entrou esta semana em uma nova fase, mais radical, com a adoção pelos manifestantes da estratégia de "Eclosão geral", que consiste em multiplicar os bloqueios e os atos de vandalismo, e pôr à prova as capacidades da Polícia.

A UE exigiu, ainda, "preservar" o "alto grau de autonomia de Hong Kong".

"O respeito continuado aos direitos e liberdades fundamentais e a independência do poder judiciário continuam sendo essenciais para o desenvolvimento de Hong Kong", acrescentou.

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