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Otan vai rever forma de atuar no Oriente Médio após pedido de Trump

Atualmente, a organização tem 500 militares no Afeganistão e no Iraque que treinam forças locais - REUTERS/JONATHAN ERNST
Atualmente, a organização tem 500 militares no Afeganistão e no Iraque que treinam forças locais Imagem: REUTERS/JONATHAN ERNST

09/01/2020 16h59

Bruxelas, 9 Jan 2020 (AFP) - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai analisar como mudar sua atuação no Oriente Médio, que atualmente se resume a missões de treinamento, disse o chefe da Aliança Atlântica nesta quinta-feira (9), após pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou que essa reorganização não significa aumentar o número de tropas de combate no local.

No momento, a Aliança Atlântica tem 500 militares no Afeganistão e no Iraque que treinam forças locais.

"Creio francamente que a melhor maneira de combater o terrorismo internacional nem sempre é empregar tropas da Otan em grandes operações de combate", disse Stoltenberg à imprensa.

"A melhor maneira é treinar forças locais para elas mesmas combaterem o terrorismo local, e é isso que fazemos no Afeganistão, o que fazemos no Iraque e, é claro, podemos examinar se podemos fazer mais dessas atividades", acrescentou.

Em uma conversa por telefone na quarta-feira, Trump pediu a Stoltenberg um maior envolvimento da Otan na região, e ambas as autoridades concordaram que a Aliança Atlântica "poderia contribuir mais para a estabilidade regional", segundo um comunicado.