Premiê britânico adverte Putin sobre caso do ex-espião Skripal
Londres, 19 Jan 2020 (AFP) - O primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson, informou ao presidente russo, Vladimir Putin, neste domingo (19), que "a posição do Reino Unido" no caso Skripal "não mudou" e o advertiu a "não repetir tal ataque" no país.
O ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram envenenados em março de 2018, em Salisbury, Inglaterra, com o Novitchok, um agente neurotóxico.
Em seu primeiro encontro desde que assumiu o poder em junho, Johnson classificou este ataque contra o ex-agente duplo russo como "uso imprudente de armas químicas e de uma descarada tentativa de assassinar pessoas inocentes em solo britânico", advertiu Downing Street, em um comunicado.
A nota foi divulgada por ocasião do encontro de Putin e Johnson na Conferência Internacional sobre a Líbia, que acontece hoje em Berlim.
"O primeiro-ministro disse que não haverá normalização da nossa relação bilateral até que a Rússia termine a atividade desestabilizadora que ameaça o Reino Unido e nossos aliados e minava a segurança dos nossos cidadãos e nossa segurança coletiva", disse seu gabinete.
A Rússia rejeita as acusações de que membros de seu serviço de Inteligência militar, o GRU, tenham cometido o ataque contra Skripal em represália por seu trabalho para os serviços de espionagem britânicos e outras agências do Ocidente.
Skripal e sua filha passaram dias em coma, mas sobreviveram e, desde então, vivem escondidos.
Downing Street relatou que Johnson também disse a Putin que "ambos têm a responsabilidade de abordar os problemas de segurança internacional, incluindo Líbia, Síria, Iraque e Irã".
O líder britânico insistiu em que este diálogo não significa que as relações de Londres com o Kremlin tenham voltado à normalidade.
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