Mãe de jornalista americano desaparecido na Síria pede ajuda à Casa Branca
Washington, 28 Jan 2020 (AFP) - A mãe de um jornalista americano que desapareceu na Síria em 2012 pediu ajuda ao presidente Donald Trump nesta segunda-feira para garantir sua libertação, alegando que um ou mais altos funcionários bloquearam conversas com o governo de Damasco sobre o assunto.
Em uma entrevista coletiva para falar sobre seu filho Austin Tice, Debra Tice disse acreditar que o governo sírio estaria disposto a conversar com Washington desde 2014, mas que o governo dos EUA não conduziu as negociações.
"Há um alto funcionário do governo dos EUA que duvida ou estagna", disse, recusando-se a oferecer mais detalhes sobre se é a mesma pessoa que negociava no governo Barack Obama.
O Departamento de Estado respondeu dizendo apenas que trabalha pela libertação de Tice.
A mãe do fotojornalista afirmou que durante uma de suas visitas à Síria, em março de 2014, ela recebeu "uma mensagem" do governo sírio dizendo que somente consideraria conversas com "um funcionário do governo dos EUA com o cargo apropriado" e que desde então pressiona Washington para aceitar a oferta.
Debra Tice disse acreditar que Trump quer ajudar a garantir a libertação de seu filho e pediu que ele rompa a estagnação que impede qualquer negociação sobre Austin Tice, um ex-oficial da Marinha que trabalhou como fotógrafo freelancer para Washington Post, AFP e outros veículos de mídia.
Debra Tice espera que Trump discuta o caso de seu filho em seu discurso no Estado da União, que ocorrerá na próxima semana.
rl/jm/mps/piz/cc
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