Especialistas defendem estender isolamento na Argentina contra coronavírus
Resumo da notícia
- Comitê consultivo de especialistas recomendou que governo argentino estenda o isolamento social obrigatório
- Maior questão é por quanto tempo a medida será estendida no país
- Argentina registra até domingo dia 29 total de 745 casos e 19 mortes pela pandemia do covid-19
Um comitê consultivo de especialistas recomendou que o governo argentino estenda o isolamento social obrigatório em vigor até 31 de março para impedir a propagação do coronavírus, disse o ministro da Saúde, Ginés González García, neste domingo (dia 29).
Seguindo o conselho do comitê apoiado pelo ministro, o presidente Alberto Fernández poderá anunciar a extensão do isolamento implementado desde 20 de março, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local. A maior questão é por quanto tempo a medida será estendida no país, onde foram registrados até o momento 745 casos e 19 mortes pela pandemia do covid-19.
Enquanto isso, para aliviar a paralisia e o sofrimento econômico de muitos argentinos, o presidente decretou no domingo suspender os despejos por 180 dias e proibir o aumento no valor de aluguéis e parcelas de empréstimos hipotecários.
"Os especialistas opinaram por unanimidade que a quarentena deve ser estendida", disse González García em uma entrevista coletiva, cercada por médicos e epidemiologistas na residência presidencial em Olivos, ao norte da cidade de Buenos Aires. O comitê consultivo projeta um aumento de contágio nos próximos dias, informou a imprensa.
A Argentina fechou suas fronteiras e somente atividades essenciais são permitidas em seu território, como produção e venda de alimentos, produtos de limpeza e medicamentos, além de serviços de saúde e segurança.
Ninguém pode circular em veículos sem permissão especial e os cidadãos só podem deixar suas casas para comprar alimentos ou remédios em locais próximos.
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