Capital do Equador avança para desconfinamento
Quito, 3 Jun 2020 (AFP) - Quito, segunda cidade com mais casos do novo coronavírus no Equador, começou nesta quarta-feira a abandonar a quarentena de 11 semanas e a se reativar, em meio a uma pandemia que deu um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares ao país.
Na capital, de 3 milhões de habitantes, retomava-se gradualmente o transporte urbano e o trabalho presencial com 50% dos funcionários, e restaurantes e centros comerciais reabriram. Também foi reduzido para oito horas o toque de recolher de 11 horas.
Com quase 3,8 mil casos, Quito é a segunda cidade com mais infectados, depois de Guayaquil, foco da pandemia no Equador, com 9,8 mil infectados. O presidente equatoriano, Lenín Moreno, manifestou no Twitter que, "hoje, Quito muda para o sinal amarelo. Vamos nos cuidar, cuidar dos vulneráveis, cumprir cada recomendação de saúde e higiene, para termos uma reativação com toda a precaução. De cada um depende a vida de todos."
O sinal amarelo aumenta de dois para três dias a permissão de circulação de carros particulares, motivo pelo qual o tráfego na cidade se intensificou. Antes, o Comitê de Operações de Emergência, a cargo da crise do novo coronavírus, autorizou a reativação de setores como os da construção e têxtil.
Mais da metade da população do Equador, de 17,5 milhões de habitantes, cumpre atividades com o sinal amarelo e apenas dois dos 221 cantões do país estão no verde, em que o toque de recolher é de cinco horas.
O Equador é um dos países latinos mais atingidos pelo novo coronavírus, com cerca de 41 mil casos, incluindo 3.486 mortos (uma média de 20 em cada 100.000 pessoas). O país é o quarto da região com mais vítimas fatais, atrás do Brasil, México e Peru, segundo um balanço da AFP. O governo também reporta 2.221 possíveis mortos pela Covid-19.
O Equador decretou em março estado de exceção, que irá até meados de junho.
sp-dsl/lp/lb
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