Casa Branca: 'massacre' na Praça da Paz Celestial é 'tragédia que não será esquecida'
Washington, 5 Jun 2020 (AFP) - O "massacre" de estudantes chineses na Praça da Paz Celestial, em 1989, em Pequim, é "uma tragédia que não será esquecida", declarou a Casa Branca nesta quinta-feira.
"Os Estados Unidos chamam a China a honrar a memória daqueles que perderam a vida e proporcionar dados detalhes de quem foi assassinado, detido ou segue desaparecido em relação aos acontecimentos da Praça da Paz Celestial, em 4 de junho de 1989", anunciou o Executivo americano em um comunicado.
"O massacre de civis chineses desarmados pelo Partido Comunista Chinês foi uma tragédia que não será esquecida", disse a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
Washington também pediu a Pequim a "por fim à perseguição sistemática de milhões (de membros) de minorias étnicas e religiosas".
Esta declaração ocorre em um momento em que as relações entre os Estados Unidos e a China estão muito tensas e quando o presidente americano, Donald Trump, culpa Pequim pela propagação da pandemia do novo coronavírus.
A sangrenta intervenção do exército chinês na madrugada de 3 para 4 de junho de 1989 pôs fim a sete semanas de protestos de estudantes e trabalhadores contra a corrupção e pela democracia.
A repressão deixou entre centenas e mais de mil mortos.
Até hoje, o tema é um tabu na China.
sms-iba/la/dg/ll/mvv
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