Tribunal israelense condena palestino à prisão perpétua por assassinatos
Jerusalém, 24 Jun 2020 (AFP) - Um tribunal militar condenou à prisão perpétua nesta quarta-feira (24) um palestino reconhecido como culpado pelos assassinatos de três israelenses, entre eles o bebê prematuro de uma mulher grávida ferida em um ataque.
Asam Barguti foi condenado por homicídio e tentativa de assassinato no ano passado por dois ataques em dezembro de 2018 contra israelenses na Cisjordânia ocupada.
Em um primeiro ataque, atirou contra uma multidão em um ponto de ônibus perto da colônia israelense de Ofra, ferindo sete pessoas, entre elas uma mulher grávida de sete meses cujo filho, nascido prematuramente, morreu dias depois.
Quatro dias depois, matou dois soldados israelenses e feriu outra pessoa perto da colônia de Givat Asaf, também no centro da Cisjordânia, a poucos km de Ramallah, sede da Autoridade Palestina.
"Hoje, o tribunal militar da Judeia condenou o terrorista Asam Barguti a quatro penas perpétuas consecutivas", informou o tribunal em comunicado.
Mais de 450.000 colonos israelenses lideram uma coexistência às vezes conflituosa com cerca de 2,8 milhões de palestinos na Cisjordânia.
O governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deve anunciar a partir de 1o de julho sua estratégia para implementar o plano dos EUA para o Oriente Médio.
Esse plano prevê a anexação por Israel das colônias judaicas e do Vale do Jordão, uma vasta planície agrícola na Cisjordânia, e a criação de um Estado palestino em um território reduzido.
jjm-gl/alv/mdz/eg/mb/aa
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.