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China pretende banir o sacrifício de aves vivas nos mercados

03/07/2020 17h20

Pequim, 3 Jul 2020 (AFP) - A China se comprometeu nesta sexta-feira(03) a eliminar gradualmente o abate e a venda de aves vivas nos mercados, uma medida celebrada por defensores dos direitos dos animais no contexto da pandemia de coronavírus.

O anúncio foi feito em um momento em que o país intensifica as inspeções nos mercados atacadistas de alimentos e proíbe a venda e o consumo de animais selvagens.

Suspeita-se que um mercado que vende animais vivos na cidade de Wuhan (centro) seja o epicentro da pandemia de COVID-19.

O recente reaparecimento do vírus em Pequim foi atribuído a um importante mercado agrícola atacadista na capital chinesa.

"A China vai restringir o comércio e o abate de aves vivas, e incentivar o abate em massa de aves vivas em locais sujeitos a determinadas condições e fechará progressivamente o mercado de aves vivas", disse Chen Xu, funcionário da Administração Nacional de Regulação do Mercado, em uma conferência de imprensa.

Aves criadas em gaiolas são abundantes em toda a China nos mercados atacadistas agrícolas e de produtos frescos.

Os pássaros são geralmente abatidos no local pelos criadores e os compradores também podem fazê-lo em suas casas, garantindo a máxima frescura.

Frutos do mar, anfíbios e outros animais são frequentemente vendidos nos mercados.

Cientistas acreditam que o patógeno responsável pela pandemia de coronavírus surgiu em morcegos antes de contaminar os homens através de um animal ainda desconhecido.

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