EUA se opõem a nova proposta russa de reduzir ajuda da ONU na Síria
Nações Unidas, Estados Unidos, 8 Jul 2020 (AFP) - A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Kelly Craft, manifestou nesta quarta-feira (8) sua oposição à redução da ajuda humanitária transfronteiriça na Síria, antecipando o fracasso da resolução que a Rússia enviou para esse efeito para ser votada no Conselho de Segurança.
"Sabemos que a ação correta é que as (duas) passagens de fronteira no noroeste permaneçam abertas para atingir o número máximo de sírios que precisam de ajuda humanitária", disse Craft à AFP.
Perguntada se essa posição constituía uma "linha vermelha", ela respondeu: "Sim, absolutamente".
Depois de vetar na terça-feira uma iniciativa da Alemanha e da Bélgica de manter duas passagens de fronteira da Turquia por um ano, Moscou colocou em votação uma resolução que suprime uma dessas passagens e permite o uso de outra somente por mais seis meses.
O resultado dessa votação está previsto para a noite desta quarta.
"Este voto refletirá a unidade" contra a posição da Rússia e da China, disse a embaixadora americana, que considerou a proposta russa como "uma nova tentativa de politizar a ajuda humanitária".
A autorização da ONU, em vigor desde 2014, expira em 10 de julho.
Em janeiro, Moscou, o primeiro aliado da Síria, já havia reduzido o número de pontos de entrada para esse país de quatro para dois e limitava a autorização para seis meses, em vez do acordo anual até então.
A Rússia, como a China, acredita que a autorização das Nações Unidas viola a soberania da Síria e que a ajuda humanitária pode ser canalizada pelas autoridades locais à medida que recuperam o controle dos territórios.
prh/seb/piz/lda/lca
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