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Ex-namorada de Epstein comparecerá perante juiz em 14 de julho

08/07/2020 01h31

Nova York, 8 Jul 2020 (AFP) - Ghislaine Maxwell, ex-namorada do falecido mega investidor Jeffrey Epstein e detida desde a semana passada nos Estados Unidos por tráfico de menores, comparecerá no dia 14 de julho perante uma juíza federal de Nova York por videoconferência, devido à pandemia da COVID-19.

Advogados de ambas as partes propuseram realizar a primeira audiência em 10 de julho. Mas após a transferência de Maxwell de New Hamsphire (leste), onde foi detida, para a prisão federal do Brooklyn, a juíza Alison Nathan marcou o encontro para o dia 14, de acordo com um documento registrado no tribunal nesta terça-feira.

A prisão da filha do ex-magnata da mídia britânica Robert Maxwell em uma luxuosa propriedade de New Hampshire foi uma reviravolta dramática no caso de Epstein.

Ghislaine Maxwell, 58 anos, desapareceu após a prisão em julho de 2019 do bilionário investidor de Nova York, acusado de várias agressões sexuais a menores.

Epstein, que tinha amigos poderosos como o príncipe Andrew - filho da rainha Elizabeth II da Inglaterra - e o ex-presidente americano Bill Clinton, foi encontrado morto em sua cela em Nova York em 10 de agosto de 2019. Sua morte foi oficialmente declarada como suicídio.

Os promotores de Nova York acusam Maxwell, ex-namorada de Epstein, de "ter ajudado, facilitado e contribuído para as agressões contra menores" pelo bilionário, entre 1994 e 1997.

Ela recrutava jovens adolescentes pobres de 14 anos ou mais para ele e às vezes participava diretamente das agressões, segundo os promotores.

Maxwell também é acusada de "ter mentido várias vezes" durante um testemunho sob juramento no contexto de um julgamento civil em 2016.

Durante a audiência de 14 de julho, os promotores provavelmente insistirão para que ela permaneça encarcerada sem fiança.

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