Consenso na França para reconstrução da agulha de Notre Dame
Paris, 9 Jul 2020 (AFP) - A nova ministra da Cultura da França afirmou que existe um "amplo consenso" para reconstruir "tal e como era" a agulha da catedral de Notre Dame de Paris, que desmoronou no incêndio de 2019.
"Há um amplo consenso na opinião pública e entre os que tomam as decisões para reconstruir tal e como era a agulha", afirmou Roselyne Bachelot à rádio France Inter, poucas horas antes da reunião de uma comissão que discutirá o tema.
Bachelot explicou que será difícil que fique "exatamente idêntica" e afirmou que a decisão final corresponderá, a princípio, ao presidente Emmanuel Macron.
Além da agulha, a reunião abordará a reconstrução do telhado e da estrutura deste monumento gótico mundialmente famoso. O incêndio de abril de 2019 comoveu os franceses.
O debate sobre a reconstrução da agulha, um dos símbolos de Paris, provoca divisões há vários meses, especialmente entre os que preferem conservar a estética da original e os que desejam incluir um "gesto arquitetônico contemporâneo", como já afirmou o presidente Macron.
O arquiteto responsável pelas obras, Philippe Villeneuve, é abertamente hostil à segunda opção.
No momento, as obras de Notre-Dame, que foram suspensas durante o confinamento, estão na delicada fase de retirada dos andaimes instalados antes do devastador incêndio e que foram completamente deformados pelas chamas. A operação deve terminar, no mais tardar, em setembro, quando poderá começar a restauração propriamente dita.
Macron fixou prazo de cinco anos para o fim da reconstrução da catedral, segundo monumento histórico mais visitado da Europa.
abb/app/zm/fp
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.