Califórnia tem maior número de casos de COVID-19 nos EUA
Los Angeles, 23 Jul 2020 (AFP) - A Califórnia se tornou o estado americano com o maior número de casos do novo coronavírus no país, superando Nova York, após reportar nesta quarta-feira (22) um total de 415.000 infectados.
As autoridades estaduais informaram que 413.576 pessoas contraíram a doença desde que a pandemia começou, das quais 7.870 faleceram, 115 na terça-feira.
Se a Califórnia fosse um país, seria o quinto com mais casos no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia, e à frente de África do Sul, Peru, México e Chile, segundo contagem do hospital Johns Hopkins.
O total de casos positivos supera em quase 4.700 casos o do estado de Nova York, que foi o epicentro da pandemia no país durante a primavera no hemisfério norte.
O número de mortes em Nova York, 25.068, se mantém como o mais alto do país, embora o estado tenha visto uma forte queda tanto de infecções quanto de óbitos nos últimos dois meses.
As autoridades californianas destacaram que ao comparar os números, é preciso considerar o fato de que a Califórnia tem a maior população do país, de quase 40 milhões de habitantes, e o dobro da de Nova York.
O governador Gavin Newsom disse nesta quarta que o pico de contágios poderia se explicar em parte pela reabertura de setores-chave da economia, que começou no fim de maio.
"Não surpreende que agora, à medida que começamos a reabrir setores-chave da nossa economia e as pessoas se misturam e têm contato com outras que possam ter contraído esta doença, nossas cifras comecem a subir", disse a jornalistas.
Ele advertiu que o número de infecções é um lembrete da "magnitude do impacto que este vírus continua tendo".
Newsom disse que o estado registrou 12.807 novas infecções de COVID-19 nas últimas 24 horas, um recorde.
As hospitalizações também aumentaram muito, com mais de 7.000 pessoas internadas até a segunda-feira e mais de 2.000 em unidades de terapia intensiva.
A Califórnia foi inicialmente promovida como um exemplo de gestão da pandemia, impondo os primeiros 'lockdowns' do país.
Mas depois de começar a relaxar as restrições, no fim de maio, o estado foi obrigado, semanas depois, a determinar novos fechamentos de salões de restaurantes, bares, cabeleireiros e cinemas, à medida que o número de infecções foi aumentando.
jz/jt/gma/mvv
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