EUA condena presença militar estrangeira em conflito na Líbia
Washington, 4 Ago 2020 (AFP) - A Casa Branca condenou nesta terça-feira (4) a presença de forças militares estrangeiras na Líbia e considerou não haver um "lado vitorioso" nesta complexa guerra civil.
"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com a escalada do conflito na Líbia. Nos opomos firmemente à participação militar estrangeira, incluindo com o uso de mercenários pelas partes", afirmou o assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, Robert O'Brien, em comunicado.
O'Brien, que retornou ao cargo nesta terça-feira após se recuperar da COVID-19, acredita que a luta internacional pelo poder na Líbia, país rico em energia e estrategicamente localizado, apresenta "graves ameaças para a estabilidade regional e o comércio global".
Neste sentido, o assessor revelou que Trump conversou recentemente com os líderes de vários outros países sobre a Líbia e que "está claro que não há um lado vitorioso".
"Os líbios só podem ganhar se eles se unirem para reivindicar sua soberania e reconstruir um país unificado", opinou O'Brien.
No mês passado, o Pentágono divulgou fotos de satélites do que afirmou ser provas de equipamento militar russo na cidade líbia de Sirte.
A cidade está sob o controle do comandante rebelde Khalifa Haftar, que conta com o apoio de Egito, Rússia e dos Emirados Árabes Unidos. Por outro lado, o chamado Governo de União Nacional (GNA), reconhecido pela ONU, busca recuperar o controle total do país e tem o respaldo da Turquia.
sms/dw/llu/gfe/am
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