Ex-premiê japonês Shinzo Abe visita polêmico santuário de Yasukuni
Tóquio, 19 Set 2020 (AFP) - O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe visitou o santuário Yasukuni Shinto neste sábado (19), três dias após deixar o poder.
O local é considerado, pelos países vizinhos, um símbolo do passado militarista do arquipélago.
A última visita de Abe ao santuário, que homenageia os japoneses mortos em conflitos desde o final do século XIX, incluindo vários criminosos de guerra, remonta a 2013. À época, provocou reações indignadas de Pequim e de Seul, bem como censura dos Estados Unidos, país aliado do Japão.
Hoje, o ex-primeiro-ministro postou uma foto sua, vestido com um terno preto, caminhando em frente à fachada de madeira do templo, localizado no centro de Tóquio. Está acompanhado de um sacerdote xintoísta.
"Vim meditar no templo Yasukuni e informei os espíritos dos mortos em combate sobre a minha renúncia", tuitou o político.
Desde 2013, Shinzo Abe se absteve de visitar o santuário Yasukuni, embora outros formuladores de políticas conservadoras tenham visitado o local desde então. Essas visitas acontecem em especial no dia 15 de agosto, o aniversário da capitulação do Japão na Segunda Guerra Mundial.
O Santuário Yasukuni homenageia os 2,5 milhões de japoneses mortos durante as guerras desde o período Meiji (1868-1912), incluindo oficiais militares e políticos condenados por crimes de guerra por um tribunal internacional, após a Segunda Guerra Mundial.
No final de agosto, Shinzo Abe anunciou que planejava renunciar, devido a problemas de saúde. Seu sucessor, Yoshihide Suga, foi eleito pelo Parlamento japonês na quarta-feira.
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