Seis agentes da inteligência militar russa acusados nos EUA por ataques cibernéticos
Washington, 19 Out 2020 (AFP) - Seis membros da agência de inteligência militar russa GRU foram acusados nos Estados Unidos por ataques cibernéticos globais, incluindo contra a rede elétrica da Ucrânia, as eleições na França em 2017 e os Jogos Olímpicos em 2018, anunciou nesta segunda-feira (19) o Departamento de Justiça americano.
Esses agentes "são acusados de realizar a série de ataques informáticos mais destrutiva e preocupante já atribuida a um só grupo", disse John Demers, procurador-geral adjunto dos Estados Unidos, em coletiva de imprensa.
Os seis membros atuais ou anteriores da GRU também foram acusados de organizar um ataque de malware denominado "NotPetya", que em junho de 2017 infectou computadores de empresas de todo o mundo, causando perdas de quase 1 bilhões de dólares.
Além disso, supostamente apontaram contra as investigações sobre o envenenamento com um agente nervoso do ex-agente duplo russo Sergei Skripal e sua filha, e realizaram ataques cibernéticos nos meios de comunicação e no Parlamento na Geórgia.
Demers disse que membros da mesma unidade da GRU foram acusados anteriormente de tentar interferir nas eleições americanas de 2016, mas que "não havia alegações de interferência eleitoral" nesta acusação.
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