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Doze militares excluídos da posse de Biden após investigação

Doze militares excluídos da posse de Biden após investigação - Stephanie Keith/Getty Images/AFP
Doze militares excluídos da posse de Biden após investigação Imagem: Stephanie Keith/Getty Images/AFP

19/01/2021 19h00

Doze soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram excluídos do dispositivo de segurança da posse do presidente eleito Joe Biden, após uma investigação sobre possíveis vínculos com extremistas, informou o Pentágono nesta terça-feira (19).

Dos 12 removidos, dois foram por "comentários ou textos inapropriados", disse a jornalistas o comandante da Guarda Nacional, general Daniel Hokanson, que se recusou a especificar a natureza dos comentários.

As verificações de quem vai monitorar as cerimônias de quarta-feira foram decididas após a violenta invasão do Congresso há duas semanas. As autoridades temem que extremistas tenham se infiltrado nas forças de segurança durante a posse do líder democrata.

Os dois militares cujos comentários foram considerados inadequados já estavam em Washington quando foram apontados ao comandante da Guarda Nacional; um por um superior hierárquico e um por uma fonte anônima, contou Hokanson. Ambos deixaram a cidade.

A eliminação dos outros dez "não teve nada a ver com os incidentes no Capitólio ou com a preocupação de muitas pessoas sobre o extremismo", disse o porta-voz do Departamento de Defesa, Jonathan Hoffman, sem dar detalhes.

O FBI, por sua vez, disse na segunda-feira que revisaria os antecedentes dos reservistas destacados na cerimônia.

"Queremos ter certeza de que temos boas pessoas no círculo" de proteção a Biden e sua vice-presidente Kamala Harris, disse o general William Walker, chefe da Guarda Nacional em Washington.

Milhares de soldados desse corpo já foram destacados e chegarão a um total de 25.000 quando Biden tomar posse como o novo presidente dos Estados Unidos (46º).