Chile aumenta restrições a balneários para evitar colapso em serviços de saúde
Alguns dos balneários de praias e lagos mais populares do Chile ficarão em quarentena esta semana após uma nova medida do governo para evitar o colapso de hospitais em várias regiões do país, de onde tiveram que evacuar de avião a Santiago pacientes graves de covid-19.
Em pleno verão austral, o Chile vive desde dezembro um repique da pandemia do novo coronavírus, que deixou em quase um ano 703.178 contagiados (no último mês com média de mais de 4.000 casos diários) e quase 18.000 mortos neste país de 18 milhões de habitantes.
Desde a sexta-feira passada, as autoridades começaram a evacuar para Santiago pacientes graves que estavam em Antofagasta, ao norte do país, em aviões-ambulância. Na sexta-feira passada foram evacuadas 14 pessoas em um dia, o número mais alto desde o início da pandemia no Chile, em 3 de março do ano passado.
Nesse contexto, o Ministério da Saúde impôs nesta segunda uma quarentena total em vários balneários, devido à chegada maciça de turistas a regiões com poucos hospitais e em alguns casos com centros médicos precários.
Em outras cinco localidades costeiras do norte e do sul do país serão mantidos confinamentos durante o fim de semana devido ao aumento de casos de covid-19, que coincidem com a chegada maciça de turistas, graças a uma permissão de férias, outorgada uma vez pelo governo chileno durante o verão.
Desde 4 de janeiro, mais de um milhão de pessoas pediram esta permissão e lotaram as praias do país, o que motivou questionamentos de especialistas médicos que pediram a suspensão da medida para reduzir os contágios.
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