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UE lança ambicioso plano integrado de combate ao câncer

Plano se concentra na redução do tabagismo, do consumo de álcool e da poluição nos próximos anos e na promoção de um estilo de vida saudável para reduzir em 40% os cânceres evitáveis - standret/ Freepik
Plano se concentra na redução do tabagismo, do consumo de álcool e da poluição nos próximos anos e na promoção de um estilo de vida saudável para reduzir em 40% os cânceres evitáveis Imagem: standret/ Freepik

03/02/2021 11h02

Bruxelas, 3 Fev 2021 (AFP) - A Comissão Europeia lançou nesta quarta-feira (3) um plano de 4 bilhões de euros (cerca de US$ 4,8 bilhões) para prevenir, tratar e pesquisar o câncer na UE como parte de uma política de saúde integrada.

A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, declarou no lançamento do "Plano de Combate ao Câncer" que o objetivo é garantir que os cidadãos da UE tenham as mesmas chances de sobrevivência, independentemente do Estado em que vivam.

A responsável destacou que é "inaceitável que hoje tenhamos diferentes acessos a programas de prevenção em toda a UE, diferentes taxas de diagnóstico precoce, tratamento e, claro, sobrevivência".

O plano se concentra na redução do tabagismo, do consumo de álcool e da poluição nos próximos anos e na promoção de um estilo de vida saudável para reduzir em 40% os cânceres evitáveis.

Também define a meta de vacinar 90% das meninas na União Europeia contra o papilomavírus humano, que pode causar câncer do colo do útero.

Também propõe o aumento dos exames de câncer de mama, colo do útero e colorretal, e buscará estendê-los ao câncer de próstata, pulmão e estômago.

A Comissão Europeia observou que há 2,7 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer na UE e, todos os anos, cerca de 1,3 milhão morre desta doença.

Em toda a Europa, existem cerca de 12 milhões de sobreviventes do câncer vivendo em diversos graus de necessidade.

Embora a saúde seja responsabilidade de cada um dos 27 Estados-membros que compõem a União Europeia, a comissão usou a pandemia do coronavírus para começar a assumir um papel maior na coordenação das questões de saúde.

Para lidar com as emergências de saúde, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mencionou a intenção de estabelecer planos público-privados no âmbito de uma autoridade europeia para a preparação e resposta às emergências de saúde.