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Uruguai recebe nesta quinta primeiras doses da vacina contra covid-19

Uruguai recebe nesta quinta primeiras doses da vacina contra covid-19 -                                 Reuters/Michael Weber/Imago Imagens/Direitos reservados
Uruguai recebe nesta quinta primeiras doses da vacina contra covid-19 Imagem: Reuters/Michael Weber/Imago Imagens/Direitos reservados

22/02/2021 22h29

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, informou nesta segunda-feira (22) que as primeiras vacinas contra a covid-19 chegarão nesta quinta-feira ao país, o único na América do Sul que ainda não possui doses contra o coronavírus.

"Na noite do dia 25 (quinta-feira) e madrugada do dia 26 (sexta-feira), chegará um carregamento de 192 mil doses da vacina Sinovac", anunciou Lacalle em entrevista coletiva.

O plano de imunização, que abrangerá inicialmente professores, policiais, bombeiros e militares com menos de 60 anos, terá início no dia 1º de março.

O primeiro lote da vacina chinesa será complementado com um segundo lote de 1.558.000 doses a partir de 15 de março, informou o presidente uruguaio.

Enquanto isso, cerca de 460.000 doses da vacina americana Pfizer devem chegar entre 8 de março e 26 de abril.

As primeiras doses desse laboratório, do qual o governo concordou em comprar dois milhões doses, serão reservadas para profissionais de saúde.

O governo, que estima que cerca de 30 mil pessoas serão vacinadas por dia, publicará o mecanismo de inscrição para receber a imunização nos próximos dias.

O presidente lembrou que a vacinação não será obrigatória, mas é um ato de solidariedade.

"O governo está pedindo, exortando, que não seja mais uma questão de responsabilidade pessoal, mas de solidariedade com a comunidade (...) Devemos todos agir de acordo e ser vacinados", lembrou Lacalle.

Depois de passar a maior parte de 2020 como modelo na região por seu controle bem-sucedido da pandemia, o Uruguai é um dos países latino-americanos mais atrasados em termos de início de campanhas de vacinação contra o novo coronavírus.

O país de 3,4 milhões de habitantes, com 53.310 infecções e 583 mortes por covid-19 até o momento, testemunhou um forte crescimento dos casos a partir de novembro, um aumento que se estabilizou no último mês.