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Partido indígena do Equador ganha presidência do Congresso com apoio de Lasso

Guadalupe Llori, do partido indígena de esquerda Pachakutik, foi eleita presidente da Assembleia Nacional - Reprodução/Twitter
Guadalupe Llori, do partido indígena de esquerda Pachakutik, foi eleita presidente da Assembleia Nacional Imagem: Reprodução/Twitter

15/05/2021 21h09Atualizada em 15/05/2021 21h29

A deputada Guadalupe Llori, do partido indígena de esquerda Pachakutik, foi eleita presidente da Assembleia Nacional do Equador neste sábado (15) com o apoio do partido do presidente eleito, Guillermo Lasso, que tomará posse em 24 de maio.

Llori, forte rival política do ex-governante socialista Rafael Correa (2007-2017), foi escolhida para o cargo por dois anos com 71 votos, incluindo dos partidos Criando Oportunidades (CREO, direita), fundado por Lasso, Esquerda Democrática (ID, centro esquerda) e de legisladores independentes.

"Estendo meus parabéns a Guadalupe Llori, a nova presidente da Assembleia Nacional. Reitero meu compromisso com o Legislativo de trabalhar em conjunto pelo Equador. Sucesso em sua gestão", disse o presidente eleito no Twitter.

Ao assumir o cargo, Llori — considerada uma política perseguida do governo de Correa — expressou o apoio do Pachakutik a Lasso, a quem se opunha.

"O próximo governo deve ter a governabilidade para que prevaleça a democracia, o que implica uma diversidade de visões e opiniões, mas com o mesmo objetivo, o desenvolvimento do país", afirmou.

Com todas as forças parlamentares dispersas e nenhuma com maioria absoluta, o CREO fracassou ontem em sua tentativa de ganhar a presidência do Congresso, com 137 cadeiras, que acompanhará Lasso por um mandato de quatro anos.

Sua parlamentar Rina Campaín obteve apenas 24 dos 70 votos necessários. Também perderam o líder indígena e antimineração Salvador Quishpe (Pachakutik) e o empresário Henry Kronfle, do Partido Social Cristão (PSC, direita).