Atletas de universidade dos EUA pedem investigação de casos de assédio
Ex-atletas e estudantes da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, pediram nesta quarta-feira uma investigação completa sobre as denúncias de abuso sexual cometido por um médico da instituição acadêmica.
Richard Anderson, que faleceu em 2008 e trabalhou na universidade localizada na cidade de Ann Arbor de 1966 a 2003, foi acusado de abusar sexualmente de centenas de estudantes e atletas.
Tad DeLuca, que disse ter sido abusado por Anderson quando estava na equipe de luta livre da faculdade nos anos 1970, solicitou uma investigação sobre "a cultura de proteção contra o abuso sexual em Michigan".
O ex-estudante pediu ao Conselho de Regentes da universidade, que se reúne na quinta-feira, para cooperar com o gabinete do procurador do estado de Michigan.
"Não vamos nos retirar até que a justiça seja feita", disse Jon Vaughn, que jogou no time de futebol de Michigan de 1988 a 1991.
"Passamos de vítimas de abuso a sobreviventes agindo", acrescentou.
A universidade contratou no ano passado um escritório de advocacia para investigar as ações contra Anderson, mas DeLuca e outros consideraram a medida insuficiente.
O relatório de 240 páginas do escritório de advocacia WilmerHale, que foi apresentado em maio, concluiu que "Anderson se envolveu em má conduta sexual com pacientes em inúmeras ocasiões".
A universidade divulgou um comunicado na quarta-feira dizendo que está "participando ativamente de um processo de mediação confidencial conduzido pelo tribunal com sobreviventes dos abusos do Dr. Anderson, e continuamos focados nesse processo".
Outra universidade no norte dos Estados Unidos, a Michigan State University, foi abalada por alegações de que um de seus médicos - que também atendiam a equipe olímpica feminina do país - abusava sexualmente de suas pacientes.
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