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França aplicará 3ª dose de vacina anticovid em idosos e vulneráveis

05/08/2021 10h27

Paris, 5 Ago 2021 (AFP) - A França administrará uma terceira dose da vacina anticovid-19 para as "pessoas mais velhas e mais vulneráveis", a partir de setembro - anunciou o presidente Emmanuel Macron nesta quinta-feira (5).

"Sim, provavelmente, será necessária uma terceira dose, não para todos de imediato, mas pelo menos para as pessoas idosas e mais vulneráveis", declarou Macron, em um vídeo publicado nas redes sociais.

O ministério da Saúde afirmou que a lista exata de pessoas que poderão receber a vacina de reforço será decidida na próxima semana.

Hoje, na França, recomenda-se a terceira dose apenas nos quadros de imunodepressão, caso, por exemplo, de pessoas que receberam um transplante.

Outros países europeus, como a Alemanha, já anunciaram que vão administrar uma vacina de reforço anticovid-19 em idosos e em pessoas vulneráveis a partir de setembro. Uma terceira dose também serão aplicada em quem não tiver sido imunizdo com a tecnologia de RNA mensageiro, considerada mais eficaz.

Israel, um dos países mais avançados na campanha de vacinação, já começou a administrar nesta sexta-feira uma terceira dose em pessoas maiores de 60 anos.

A aplicação de três doses da vacina anticovid reforça a proteção contra a contagiosa variante delta, segundo o laboratório Pfizer, mas não foi aprovada pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos ou da União Europeia

No momento, a França enfrenta uma quarta onda de coronavírus, principalmente devido a essa variante, identificada pela primeira vez na Índia.

Para incentivar a população a se vacinar, as autoridades impuseram, desde 21 de julho, a obrigatoriedade de se apresentar um certificado sanitário para poder entrar em qualquer local de lazer, entretenimento, ou esporte, onde se concentrem mais de 50 pessoas.

Este mês, a medida será estendida a cafés e restaurantes.

Este certificado comprova a vacinação completa, ou o resultado negativo em um teste de detecção realizado nas 48 horas anteriores ao ingresso.

A França acumula mais de 112.000 mortos desde o início da pandemia.

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