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Anistia condena impunidade em mortes sob custódia no Irã

17/09/2021 07h24

Nicósia, 17 Set 2021 (AFP) - A Anistia Internacional (AI) condenou "o clima de impunidade" que prevalece no Irã pelas mortes de pessoas sob custódia, apesar de mais de 70 casos desse tipo terem sido relatados na última década.

"As autoridades iranianas não foram responsabilizadas por pelo menos 72 mortes sob custódia desde janeiro de 2010, apesar de relatos confiáveis de que ocorreram, como resultado de torturas, ou outros maus-tratos, ou do uso letal de armas de fogo e de gás lacrimogêneo nas mãos das autoridades", disse esta ONG com sede em Londres.

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O último caso documentado se refere a um homem de 31 anos, cuja morte foi relatada à sua família em 8 de setembro por funcionários do Ministério da Inteligência em Urmia, província do Azerbaijão Ocidental, disse a AI em um comunicado.

"Relatos da morte de Yaser Mangouri em circunstâncias suspeitas expõem ainda mais como o clima prevalecente de impunidade encorajou as forças de segurança a violarem o direito dos presos de viverem sem medo", disse a diretora da AI para o Oriente Médio e Norte da África, Heba Morayef.

O relatório foi divulgado depois que o diretor do Departamento Penitenciário do Irã admitiu em agosto que "comportamento inaceitável" ocorreu em uma prisão de Teerã. A declaração foi dada depois que vídeos disseminados no exterior pareceram mostrar atos de violência contra detentos.

As imagens de agentes penitenciários agredindo e maltratando os presos teriam sido obtidas por hackers que tiveram acesso às câmeras de vigilância da prisão de Evin, em Teerã.

bur/mas/mis/tt

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