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Rússia abre investigação por rebelião em um presídio

16/10/2021 09h40

Moscou, 16 Out 2021 (AFP) - As autoridades russas abriram uma investigação neste sábado (16) após uma rebelião maciça em um presídio do Cáucaso, na qual estavam envolvidos ao menos 200 detidos, provocada pelo abuso dos guardas, segundo defensores dos direitos humanos.

Este incidente ocorreu após a demissão, no início de outubro, de vários responsáveis dos serviços penitenciários depois que foram divulgados vídeos que mostravam estupros e torturas dos presos em uma prisão-hospital de Saratov, no centro da Rússia.

A rebelião começou na sexta-feira à tarde na colônia penitenciária número 1 de Vladikavkaz, capital da república russa de Ossétia do Norte, no Cáucaso.

Segundo o ramo local do comitê de investigação, ao menos 200 detidos participaram desses "confrontos maciços acompanhados de violência e destruição da propriedade".

"As forças especiais que chegaram ao local tomaram as medidas necessárias para restaurar a ordem", acrescentaram os investigadores em um comunicado. O incidente não causou vítimas, destacaram.

Uma investigação foi aberta por "organização de confrontos maciços".

Na sexta-feira, a agência Interfax afirmou, citando fontes dos serviços penitenciários, que a rebelião começou depois que dois detidos se recusaram a obedecer os guardas e "provocaram outros presos".

No entanto, segundo a ONG especializada Gulagu.net, o incidente ocorreu quando os guardas começaram a agredir os detidos com seus cassetetes.

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