Tribunal holandês aumenta pena de prisão para assassino de menino em 1998
Haia, 28 Jan 2022 (AFP) - Juízes de um tribunal de apelação holandês aumentaram nesta sexta-feira (28) para 16 anos a sentença de prisão de Joseph Brech, extraditado da Espanha e considerado culpado de sequestro e agressão sexual de um menino de 11 anos, em 1998.
O tribunal de apelação aumentou a sentença, inicialmente de 12 anos e meio de prisão, para 16 anos e o considerou culpado de homicídio culposo.
"B. foi considerado culpado dos crimes de ataque contra a liberdade, agressão sexual e homicídio culposo de Nicky Verstappen, de 11 anos, e posse de pornografia infantil", disse o Tribunal de Apelação da cidade de Den Bosch.
O holandês, de 59 anos, foi preso na Espanha em 2018 depois que a polícia descobriu que o DNA nas roupas do menino correspondia ao de Brech.
O homem concordou em ser extraditado da Espanha para a Holanda no mesmo ano.
Nicky Verstappen, de 11 anos, desapareceu na noite de 9 para 10 de agosto de 1998 em um acampamento de verão na província de Limburg, no sul da Holanda.
Este acampamento, no qual Brech trabalhou como monitor, segundo informou a polícia espanhola na época, acontecia na reserva natural de Brunssummerheide, perto da fronteira com a Alemanha.
O corpo do menino, que havia sido agredido sexualmente antes de seu assassinato, foi descoberto no dia seguinte à tarde em uma floresta de pinheiros perto do acampamento.
Para procurar o culpado, a polícia holandesa realizou mais de 21.000 testes de DNA em homens entre 18 e 75 anos, em uma das maiores investigações de sua história.
Em 2020, Brech, que sempre negou as acusações, foi declarado culpado de sequestrar Verstappen "em um ato que levou à sua morte", de agressão sexual e de posse de pornografia infantil.
Na época, o tribunal considerou que "não havia provas de que o suspeito queria sua vítima morta".
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