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Ivanka Trump vai depor perante comissão sobre o ataque ao Capitólio

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com filha Ivanka Trump, na Casa Branca, em Washington - Carlos Barria/Reuters
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com filha Ivanka Trump, na Casa Branca, em Washington Imagem: Carlos Barria/Reuters

AFP, Washington

05/04/2022 14h17

Ivanka Trump, filha do ex-presidente americano, irá depor nesta terça-feira (5) perante o comitê da Câmara dos Representantes que tenta esclarecer qual o papel de Donald Trump no ataque ao Capitólio, informou a imprensa americana.

Ivanka foi conselheira de seu pai quando ele estava na Casa Branca. Em janeiro, essa comissão parlamentar composta em sua maioria por deputados democratas a convidou para se pronunciar sobre os acontecimentos.

Mais tarde, ela afirmou ter provas de que havia tentado convencer seu pai a pedir o fim da violência quando uma multidão de seus apoiadores invadiu o prédio do Congresso, em 6 de janeiro de 2021, para impedir que os parlamentares validassem a vitória de seu sucessor eleito, Joe Biden.

O comitê não confirmou o suposto depoimento de Ivanka Trump, anunciado pelo canal de televisão NBC e pela revista Politico.

Os congressistas estão interessados em "qualquer conversa" que ela tenha testemunhado ou participado, especialmente um telefonema de Donald Trump na manhã de 6 de janeiro. Acredita-se que naquele dia ele tentou forçar o então vice-presidente Mike Pence a parar a contagem os votos que validariam a vitória de Biden nas eleições de novembro de 2020.

"Você esteve presente no Salão Oval e testemunhou pelo menos parte dessa conversa telefônica", disse Bennie Thompson, chefe do comitê, em janeiro.

Esta comissão já interrogou quase 800 testemunhas, incluindo Jared Kushner, marido de Ivanka, e outro ex-assessor próximo de Donald Trump na Casa Branca, que testemunhou voluntariamente na semana passada por videoconferência.

A comissão está concluindo a investigação e planeja realizar audiências públicas. Querem terminar o processo antes das eleições de meio de mandato em novembro. Se os democratas perderem o controle da Câmara dos Representantes nessas eleições, correm o risco de os republicanos dissolverem a comissão.