Repressão chinesa em Xinjiang na mira com visita da chefe de DH da ONU
Pequim, 22 Mai 2022 (AFP) - A repressão chinesa à minoria muçulmana na remota região de Xinjiang estará no centro das atenções na próxima semana, quando Pequim receber a chilena Michelle Bachelet, a primeira vez em quase duas décadas que uma autoridade de direitos humanos da ONU visita o país asiático.
A visita de seis dias da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos começará na segunda-feira (23), com visitas às cidades de Urumqi e Kashgar, em Xinjiang, assim como a Guangzhou (ou Cantão), ao sul, anunciou a ONU na sexta-feira (20).
Bachelet vai-se reunir com "vários funcionários de alto escalão", informou sua assessoria, acrescentando que "também se encontrará com organizações da sociedade civil, representantes empresariais, acadêmicos, e fará uma apresentação para estudantes da Universidade de Cantão".
Antes de visitar Xinjiang na terça e quarta-feira, a ex-presidente do Chile terá uma videoconferência na segunda com os chefes das missões estrangeiras, relataram fontes diplomáticas em Pequim.
Esta é a primeira visita à China de um alto funcionário de direitos humanos da ONU desde 2005, quando Pequim buscou moderar sua imagem global antes das Olimpíadas de 2008.
As autoridades da ONU mantiveram desde 2018 negociações com o governo chinês para garantir um "acesso ilimitado e relevante" a Xinjiang. A viagem foi anunciada em março deste ano.
Ativistas temem que Bachelet tenha uma visita controlada, na qual questões-chave sejam evitadas.
lxc/mjw/apj/axn/oho/mas/atm/tt
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