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Alemanha alega que cortes no fornecimento de gás russo para a Europa são um 'ataque'

Tubos de linhas de gás em Open Grid Europe, uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, oeste da Alemanha - INA FASSBENDER/AFP
Tubos de linhas de gás em Open Grid Europe, uma das maiores operadoras de sistemas de transmissão de gás da Europa, em Werne, oeste da Alemanha Imagem: INA FASSBENDER/AFP

21/06/2022 13h07Atualizada em 21/06/2022 13h42

Os recentes cortes nas entregas de gás russo a países europeus constituem um "ataque" que busca "semear o caos no mercado europeu da Energia", afirmou o ministro alemão da Economia e Clima, Robert Habeck, nesta terça-feira (21).

"A redução do fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream 1 é um ataque contra nós", disse o ministro em um discurso diante de empresários em Berlim.

Trata-se de um "ataque econômico" que foi "realizado deliberadamente" pelo presidente russo Vladimir Putin, continuou.

"Já vimos esta forma de agir em várias ocasiões, com a redução das entregas de gás à Bulgária, Polônia e Dinamarca", destacou Habeck.

Essas medidas pretendem "semear o caos no mercado europeu da energia", destacou.

O grupo russo Gazprom anunciou nos últimos dias um corte de 40% e depois outro de 33% de seus envios de gás via Nord Stream, alegando problemas técnicos.

Para enfrentar essa conjuntura, a Alemanha anunciou nesta terça-feira uma maior geração de energia elétrica até 2024 em suas usinas de carvão.