Ucrânia enfrenta 'brutalidade' inédita na Europa desde a Segunda Guerra, diz Otan

A Ucrânia sofre "uma brutalidade nunca vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", declarou hoje o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no primeiro dia da cúpula do bloco em Madri.
Por isso, "é muito importante que continuemos dispostos a fornecer ajuda", disse Stoltenberg, assegurando que a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte chegará a um acordo sobre "um novo pacote completo de assistência" à Ucrânia.
Stoltenberg fez essas declarações no dia seguinte ao bombardeio de um shopping center em Kremenchuk, no centro do país, que deixou pelo menos 18 mortos, segundo a Ucrânia.
Outro dos capítulos importantes do encontro de Madri é a entrada na Aliança de dois vizinhos da Rússia, Suécia e Finlândia, solicitada após a invasão da Ucrânia e que enfrenta oposição da Turquia - que considera os dois países amigos dos separatistas curdos.
"Esperamos avançar na adesão da Finlândia e da Suécia", disse Stoltenberg, que tentará desbloquear a situação no encontro que realizará hoje com os três países mencionados.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que acompanha Stoltenberg, afirmou que pretende transmitir uma mensagem face à guerra na Ucrânia.
O objetivo da cúpula é transmitir "uma mensagem de unidade entre as democracias, que se reúnem para defender a democracia, para defender os valores que nos unem, que são os valores da liberdade, pluralidade política, respeito aos direitos humanos e também da defesa de uma ordem internacional baseada em regras", afirmou o presidente anfitrião.
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