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Autor de massacre de 4 de Julho nos EUA considerou cometer segundo ataque

O segundo ataque não havia sido planejado, diferente do primeiro, que preparou durante semanas - Jim Vondruska/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP
O segundo ataque não havia sido planejado, diferente do primeiro, que preparou durante semanas Imagem: Jim Vondruska/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP

06/07/2022 14h25

O homem de 21 anos acusado de ter atirado na segunda-feira durante um desfile de 4 de julho em um subúrbio de Chicago considerou cometer um segundo ataque em Madison, no estado vizinho de Wisconsin, informou nesta quarta-feira (6) a polícia.

Robert Crimo disse aos investigadores ter fugido de carro para Madison, onde "viu mais celebrações" e "considerou seriamente usar a arma que tinha no veículo para cometer outro ataque", afirmou Christopher Covelli, da polícia de Highland Park.

O segundo ataque não havia sido planejado, diferente do primeiro, que preparou durante semanas, acrescentou.

O jovem disparou contra a multidão do telhado de um comércio na segunda-feira (4), assim que o desfile começou. Ele matou sete pessoas e outras trinta acabaram feridas.

Depois de ser preso na quarta-feira à noite perto de Chicago, Crimo foi interrogado pela polícia de Highland Park e forneceu "uma declaração voluntária aos investigadores confessando seus atos", durante uma videoconferência perante um juiz, disse o promotor assistente Ben Dillon.

O juiz Theodore Potkonjak recusou a liberdade sob fiança. O suspeito, com cabelo comprido e tatuagens no pescoço e rosto, permaneceu apático durante a declaração.

Em uma coletiva de imprensa, o promotor Eric Rinehart não quis especular sobre o motivo.

Caso seja condenado culpado, Robert Crimo, acusado de sete assassinatos, enfrentará prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Ele comparecerá diante de outro juiz do Tribunal de Waukegan, no dia 28 de julho.