Feminicídios aumentaram 16% em um ano na Itália, afirma Ministério
Os assassinatos de mulheres na Itália aumentaram 16% no último ano, segundo dados do Ministério do Interior publicados nesta segunda-feira (15), com cerca de dois terços dos crimes cometidos por parceiros ou ex-parceiros das vítimas.
No período de 1 de agosto de 2021 a 31 de julho de 2022, 125 mulheres foram assassinadas na Itália frente a 108 no ano anterior, segundo o relatório anual divulgado pelo Ministério.
Deste número, a imensa maioria (108) foi cometida por pessoas da "família" ou de seu entorno "afetivo", enquanto que em 68 casos, 63% do total, o autor foi o ex-parceiro da vítima.
No total, 319 assassinatos foram cometidos na Itália no mesmo período. O número mostra que, em média, uma mulher morre assassinada a cada três dias no país.
A Itália está em nono lugar entre os 15 Estados-membros da União Europeia com maior número de mulheres assassinadas por companheiros ou ex-companheiros, segundo um relatório do European Institute for Gender Equality publicado em novembro de 2021 e baseado em dados de 2018.
O país está em décimo lugar em número de homicídios cometidos por familiares.
O termo 'feminicídio' se aplica ao assassinato de uma menina ou mulher, apenas por ser do sexo feminino.
ams/aoc/eg/jc
© Agence France-Presse
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