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Suécia autoriza protesto em que Alcorão deve ser queimado

21.jan.2023 - Um protesto perto da embaixada turca em Estocolmo no fim de semana, que incluiu a queima de uma cópia do Alcorão, causa revolta no mundo árabe Imagem: 21.jan.2023 - Fredrik Sandberg/TT News Agency/Via Reuters

19/07/2023 13h09Atualizada em 19/07/2023 13h48

A polícia sueca autorizou uma pequena manifestação em frente à embaixada do Iraque em Estocolmo na qual o organizador planeja queimar um Alcorão e a bandeira iraquiana, informaram nesta quarta-feira (19) a polícia e a imprensa local.

Conforme a autorização consultada pela AFP, duas pessoas se manifestarão na quinta-feira entre as 13h e as 15h locais (8h e 10h de Brasília) diante da embaixada.

O organizador indicou que queria queimar um exemplar do livro sagrado dos muçulmanos durante a manifestação, segundo a agência TT, que aponta se tratar da mesma pessoa responsável pela queima do Alcorão em frente a uma mesquita de Estocolmo em junho.

A polícia afirmou que a permissão não foi concedida para uma solicitação oficial de queimar textos religiosos, mas sim para uma reunião pública, conforme o direito de liberdade de reunião, garantido pela Constituição.

Isso não equivale a aprovar o ato, ressaltou um porta-voz.

Em janeiro, um extremista de direita sueco-dinamarquês, Rasmus Paludan, queimou um Alcorão para denunciar as negociações com a Turquia para que a Suécia possa entrar na Otan.

E em 28 de junho, um refugiado iraquiano na Suécia - o mesmo por trás do protesto de quinta-feira, segundo a TT - queimou algumas páginas de um Alcorão na frente da maior mesquita de Estocolmo.

Os dois atos desencadearam condenações no mundo muçulmano.

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