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Em busca de apoio na África, Putin dá helicóptero ao presidente do Zimbábue

O presidente russo, Vladimir Putin, presenteou seu par do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, com um helicóptero, afirmou o governo de Harare nesta quinta-feira (27), enquanto o líder da Rússia busca o apoio de líderes africanos em uma reunião em São Petersburgo.

Mnangagwa participa de uma cúpula de dois dias entre Rússia e os países africanos que está sendo vista como um teste do apoio a Putin neste continente, após a invasão da Ucrânia.

"Sua Excelência, o presidente Putin deu a Sua Excelência, o presidente Emmerson Dambudzo Mnangagwa, um helicóptero presidencial", escreveu o Ministério da Informação do Zimbábue nas redes sociais.

Além disso, publicou fotos do líder do Zimbábue descendo os degraus da aeronave e sentado em uma cabine de frente para uma mesa com taças de vinho branco e um prato de frutas.

Presidente russo, Vladimir Putin, se encontra com seu homólogo do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, durante a segunda cúpula Rússia-África em São Petersburgo
Presidente russo, Vladimir Putin, se encontra com seu homólogo do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, durante a segunda cúpula Rússia-África em São Petersburgo Imagem: 27.jul.2023 - Vyacheslav Prokofyev/TASS Host Photo Agency via AFP

Isolada do cenário mundial desde o início de sua ofensiva na Ucrânia, a Rússia tem buscado fortalecer laços diplomáticos e de segurança com os países africanos.

O Zimbábue também é alvo de sanções dos Estados Unidos e da Europa por suborno. O presidente do país busca a reeleição no mês que vem, mas analistas preveem que será uma votação tensa. Paralelamente, o governante culpa as medidas punitivas pela grave situação de seu país.

"As vítimas das sanções devem cooperar", disse, em frente ao helicóptero, em um vídeo publicado pelo Ministério da Informação.

Moscou também tem sido alvo das potências ocidentais.

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Nesta quinta, Putin incluiu o Zimbábue na lista dos seis países africanos que receberão cereais gratuitamente da Rússia, após o Kremlin encerrar um acordo que permitia que os grãos ucranianos chegassem aos mercados mundiais pelo Mar Negro.

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