Papa lamenta assassinato de Villavicencio e condena violência no Equador
Em um telegrama dirigido ao arcebispo de Quito, o papa Francisco lamentou, neste sábado (12), o assassinato a tiros do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio e condenou a violência que assola o país.
"Recebida a triste notícia do assassinato do senhor Fernando Villavicencio, o Santo Padre deseja transmitir suas profundas condolências a Vossa Excelência, à família do falecido e a todo o amado povo equatoriano", lê-se no telegrama, no qual o sumo pontífice condenou o "sofrimento causado por uma violência injustificável".
No texto assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e enviado a monsenhor Alfredo José Espinoza Mateus, o sumo pontífice também condenou "com todas as suas forças" o "sofrimento causado por uma violência injustificável".
O papa também fez "um apelo a todos os cidadãos e forças políticas para se unirem em um esforço comum em favor da paz".
Villavicencio, segundo na intenção de votar nas eleições gerais antecipadas de 20 de agosto, foi morto a tiros na noite de quarta-feira em Quito, no final de um comício. No início de agosto, ele relatou ameaças contra ele e sua equipe de campanha.
Após este crime, o Equador decretou estado de emergência por 60 dias na quinta-feira.
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