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EUA destroem mísseis de rebeldes no Iêmen que eram uma 'ameaça iminente'

Os Estados Unidos destruíram, nesta terça-feira (16), no Iêmen, quatro mísseis dos rebeldes huthis que representavam uma "ameaça iminente" para navios mercantes e militares, informaram as forças armadas americanas.

Esta é pelo menos a terceira vez em menos de uma semana que os Estados Unidos atacam os huthis iemenitas que tomam como alvo navios mercantes na rota marítima do Mar Vermelho, alegando que o fazem em solidariedade aos palestinos de Gaza, constantemente bombardeada por Israel em seu conflito contra o grupo islamista Hamas.

"As forças americanas atacaram e destruíram quatro mísseis balísticos anti-navio huthis prontos para serem lançados de áreas do Iêmen controladas pelos huthis", afirmou o Comando Central Militar dos Estados Unidos (USCENTCOM) em um comunicado divulgado nas redes sociais.

Um funcionário americano disse à AFP que os mísseis, localizados em dois lugares diferentes, representavam uma "ameaça iminente para navios mercantes e navios da Marinha dos Estados Unidos".

Os rebeldes declararam como "alvos legítimos" os interesses americanos e britânicos.

Os Estados Unidos formaram uma força naval multinacional no mês passado para proteger o transporte marítimo pelo Mar Vermelho, uma rota de trânsito essencial para 12% do comércio mundial.

Além disso, as forças americanas interceptaram vários mísseis e drones disparados a partir do Iêmen nas últimas semanas.

Os huthis afirmam que atacam navios vinculados a Israel, mas Washington nega.

O atual conflito entre Israel e o Hamas começou depois que o grupo islamista palestino realizou um ataque transfronteiriço brutal em 7 de outubro, resultando em cerca de 1.140 mortes, segundo uma contagem da AFP baseada em números israelenses.

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Após o ataque, os Estados Unidos enviaram ajuda militar a Israel, que conduz uma campanha implacável em Gaza, onde pelo menos 24.285 pessoas, a maioria civis, foram mortas, de acordo com o Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.

Essas mortes geraram indignação generalizada no Oriente Médio, onde houve um aumento nos ataques de grupos armados contrários a Israel, além de fortes críticas internacionais.

As forças americanas no Iraque e na Síria também foram alvo de drones e foguetes. Washington atribui a autoria desses ataques a grupos armados apoiados pelo Irã.

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