Temporais deixam 5 mortos e 18 desaparecidos no Rio Grande do Sul
Cinco pessoas morreram e 18 estão desaparecidas após as tempestades que atingiram o Rio Grande do Sul, informou nesta terça-feira (30) o governo do estado.
O mau tempo afetou 77 municípios gaúchos e deixou 6 feridos. Quase 300 pessoas tiveram que abandonar suas casas e a maioria delas foi levada para abrigos, segundo a nota divulgada pelo governo.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) e ofereceu ajuda. "O governo federal vai se somar aos esforços do governo estadual e prefeituras para atravessarmos e superarmos mais esse momento difícil, reflexos das mudanças climáticas que afetam o planeta", publicou Lula na rede social X.
Autoridades concentravam seus esforços no resgate de pessoas isoladas pelas inundações, prevendo uma piora das condições meteorológicas. "Nas próximas horas, espera-se que o volume de chuvas continue elevado. Todos os rios monitorados estão com níveis acima dos limites de alerta", informou o governo do Rio Grande do Sul.
Existe risco de inundações em algumas áreas, com uma situação grave nos vales do Caí e Taquari, onde houve cheias em novembro passado.
Os trabalhos de resgate se intensificaram no município de Candelária, que está em estado crítico, segundo autoridades. As Forças Armadas disponibilizaram aviões para realizar resgates em áreas de difícil acesso, e aeronaves da polícia estão prontas para ajudar na tarefa, à espera de condições meteorológicas favoráveis.
No fim de março, tempestades no Sudeste deixaram ao menos 25 mortos nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. O Sul e o Sudeste têm sido impactados pela chegada de uma frente fria, que se seguiu a uma onda de calor extremo.
Especialistas atribuem os fenômenos extremos e a instabilidade meteorológica às mudanças climáticas e ao fenômeno El Niño.
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