Juiz descarta adiar anúncio da sentença de ex-presidente de Honduras
O juiz encarregado do caso do ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández, condenado por tráfico de drogas nos Estados Unidos, rejeitou, nesta quinta-feira (2), um pedido da defesa para adiar o anúncio da sentença, previsto para 26 de junho.
Hernández foi considerado culpado de tráfico de drogas e armas por um júri popular em Nova York no dia 8 de março. O ex-presidente de Honduras corria o risco de ser condenado à prisão perpétua.
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Sua advogada, Sabrina Shroff, pediu esta semana ao juiz Kevin Castel uma prorrogação de 45 dias para a audiência em que a sentença deverá ser proferida.
De próprio punho, o juiz Castel "negou" o pedido da defesa. "O tribunal não prevê o adiamento desta sentença agendada há muito tempo", escreveu o magistrado.
Segundo a advogada, "a defesa precisa de mais tempo para se preparar para a sentença, o que é complicado e demorado", embora não tenha apresentado razões específicas.
Hernández, que segundo a acusação criou um "narcoestado" durante a sua presidência (2014-2022) em Honduras, foi considerado culpado pelos crimes de conspiração para o tráfico de drogas e armas e de posse de armas, após um longo julgamento em um tribunal de Manhattan.
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