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Panamá vence EUA de virada (2-1) e se recupera na Copa América

27/06/2024 20h58

O Panamá venceu os Estados Unidos por 2 a 1 nesta quinta-feira (27), de virada, e complicou a vida da seleção anfitriã da Copa América na luta pela classificação para as quartas de final no Grupo C.

Folarin Balogun abriu o placar para os americanos aos 22 minutos no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta (Geórgia), mas César Blackman deixou tudo igual pouco depois (26').

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Na reta final, José Fajardo fez o gol da vitória panamenha ao fuzilar o goleiro Ethan Horvath, depois de cruzamento de Abdiel Ayarza (83').

Quando o placar ainda marcava 0 a 0, os Estados Unidos ficaram com um jogador a menos pela expulsão do atacante Tom Weah (16'), por agredir o zagueiro Roderick Miller. O Panamá também acabou a partida com dez em campo, pelo cartão vermelho mostrado ao meia Adalberto Carrasquilla (88').

"Muito feliz com a vitória, merecida pela nossa leitura do jogo", comentou na entrevista coletiva o técnico da seleção panamenha, o espanhol de origem dinamarquesa Thomas Christiansen. "Temos que dar os parabéns aos jogadores, que hoje fizeram um jogo sério, inteligente".

"O resultado é extremamente decepcionante", lamentou o técnico dos Estados Unidos, Gregg Berhalter.

A seleção americana fará seu terceiro e último jogo da fase de grupos na próxima segunda-feira, contra o Uruguai, um dos favoritos ao título da Copa América. Por sua vez, o Panamá terá pela frente a Bolívia, no mesmo dia.

- Weah expulso por agressão -

Os Estados Unidos tiveram um começo promissor quando Weston McKennie mandou a bola para as redes batendo forte com cinco minutos de jogo, mas o gol foi anulado por impedimento de Timothy Ream na jogada.

Então, em um jogo de alta tensão e chegadas fortes, Weah perdeu a cabeça e deu um soco em Miller. O árbitro salvadorenho Ivan Barton foi chamado pelo VAR para rever o lance no vídeo e expulsou o americano.

Com tudo isso, Balogun acertou belíssimo chute de esquerda para abrir o placar e colocar os donos da casa à frente no placar.

Mas o Panamá não se rendeu. Quase que imediatamente, Blackman recebeu na entrada da área e tentou duas vezes até acertar o canto direito do goleiro Matt Turner para empatar.

"O time teve a personalidade de não se precipitar, de buscar o gol com calma, e o bom foi marcar rapidamente", analisou Christiansen.

No intervalo, má notícia para os americanos: depois de se chocar com um adversário, Turner saiu do jogo e foi substituído por Horvarth.

- Virada do Panamá -

Os Estados Unidos conseguiam criar perigo mesmo com um jogador a menos em campo.

No primeiro grande lance depois do intervalo, Balogun recebeu pela direita, invadiu a área e soltou uma bomba que explodiu na trave do goleiro Orlando Mosquera.

O Panamá também deu trabalho para Horvarth em uma pancada de Edgardo Fariña que obrigou o goleiro reserva americano a se esticar todo para evitar o gol.

Na reta final, a seleção anfitriã teve uma chance incrível: Ricardo Pepi errou uma cabeçada, sozinho, depois de uma brilhante jogada de Weston McKennie. Mosquera defendeu.

Minutos depois, Fajardo não perdoou, aproveitando bom cruzamento de Ayarza. Ambos haviam entrado no segundo tempo.

"Não posso criticar o esforço dos jogadores, especialmente depois de ficarmos com um homem a menos, mas é uma pena. Uma decisão equivocada de Timmy nos deixou em desvantagem", concluiu Berhalter.

O cartão vermelho para Carrasquilla deu emoção aos últimos minutos, mas o Panamá segurou a vantagem e agora tem boas chances de ser a surpresa do grupo e se colocar entre as oito melhores seleções da Copa América.

erc/ma/cb/rpr

© Agence France-Presse

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