Desemprego no Brasil cai para 6,9% no 2º trimestre de 2024, menor número em 10 anos
O desemprego no Brasil caiu para 6,9% no trimestre abril-junho, menor número em 10 anos, segundo dados oficiais publicados nesta quarta-feira (31).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego, calculada por trimestres móveis, foi de 7,1% no período março-maio.
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A estatística corresponde a 7,5 milhões de brasileiros que buscam emprego em um país com 203 milhões de habitantes, afirmou o IBGE.
O índice de 6,9% representa uma redução de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre abril-junho de 2023 (8%). Além disso, é o menor número desde 2014, quando também foi de 6,9%.
A população ocupada alcançou o novo recorde histórico de 101,8 milhões de pessoas no período abril-junho, segundo o IBGE.
"Esses recordes de população ocupada não foram impulsionados apenas nesse trimestre, mas são consequência do efeito cumulativo de uma melhoria do mercado de trabalho em geral nos últimos trimestres", destaca a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
A informalidade ainda atinge 39,3 milhões de trabalhadores no Brasil, o equivalente a 38,6% da população ocupada.
A renda média mensal dos que estiveram empregados no trimestre considerado foi de R$ 3.214, um aumento de 5,8% na comparação anual, superior à variação da inflação (4,23% em 12 meses de junho).
A melhoria contínua dos números do mercado de trabalho é uma boa notícia para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu fazer do combate ao desemprego uma prioridade do seu terceiro governo (2023-2026).
O Executivo prevê um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto em 2024.
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