Operações israelenses deixam sete palestinos mortos na Cisjordânia

Sete palestinos foram mortos, nesta terça-feira (5), em operações do Exército israelense no norte da Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, segundo fontes oficiais palestinas.

Dois palestinos morreram na localidade de Tammun, na região de Tubas, informou o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

O governador de Tubas, Ahmad Asaad, disse à AFP que um bombardeio israelense contra uma casa matou um homem e que havia "outro mártir cujo corpo ficou despedaçado", acrescentando que o Exército israelense levou o corpo.

O Exército confirmou uma operação noturna no setor, durante a qual "os soldados trocaram tiros com terroristas, localizaram sete artefatos explosivos em uma mesquita e um avião [das forças aéreas] atacou e eliminou dois terroristas armados".

Na localidade de Qabatiya, ao sul de Jenin, um ataque israelense matou dois palestinos, de acordo com o governador Kamal Abu al Rob e o Ministério da Saúde.

Israel indicou que "uma célula terrorista armada que abriu fogo e lançou explosivos contra soldados foi atingida por um bombardeio aéreo" na zona de Menashe, uma colônia israelense perto de Qabatiya.

Mais tarde, três palestinos também morreram em Qabatiya em "outra agressão das forças de ocupação", segundo o Ministério da Saúde e o Crescente Vermelho Palestino.

A violência na Cisjordânia se agravou desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada em 7 de outubro pelo violento ataque do movimento islamista palestino Hamas em território israelense.

Desde então, pelo menos 757 palestinos morreram na Cisjordânia ocupada por soldados ou colonos israelenses, de acordo com as autoridades palestinas.

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Pelo menos 24 israelenses, incluindo soldados, morreram em ataques palestinos ou em operações militares, segundo dados oficiais.

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© Agence France-Presse

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