Ativista antivacina é condenado por terrorismo por publicações feitas durante pandemia
Um ativista antivacinas foi condenado, nesta segunda-feira (11), em Londres, a cinco anos de prisão por publicar mensagens incitando a violência durante a pandemia de covid.
Patrick Ruane, de 55 anos, foi declarado culpado pelo Tribunal de Old Bailey de "incentivar o terrorismo" por uma série de mensagens publicadas no Telegram.
Em 2021, ele sugeriu, entre outras coisas, usar armas contundentes para "atingir" a cabeça do principal assessor médico do governo, Chris Whitty.
Em dois grupos de discussão com milhares de membros também atacou o criador da vacina AstraZeneca, lamentando que ninguém tenha "atirado" nele.
O juiz Richard Marks disse, nesta segunda-feira, que suas mensagens eram "extremamente perigosas" em um momento tão "instável".
"Certamente, tinha direito de expressar seu ponto de vista publicamente e fazer isso de maneira bastante convincente e contundente se assim o desejava", disse o juiz.
"Mas você foi muito mais além e, ao fazer isso, cometeu os crimes pelos quais está sendo condenado", acrescentou.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.