'Lúcido' e 'caminhando', Lula segue internado após cirurgia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua internado em cuidados semi-intensivos em um hospital de São Paulo, "lúcido" e "caminhando", quatro dias após ter sido submetido a uma cirurgia de urgência por uma hemorragia intracraniana, informou o centro de Saúde neste sábado (14).
A cirurgia foi realizada na terça-feira devido a uma hemorragia resultante de uma pancada na cabeça que sofreu há quase dois meses. Dois dias depois, foi submetido a intervenção complementar para minimizar o risco de novo sangramento.
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Sua equipe médica diz que ele está se recuperando bem. Lula "segue internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sob cuidados semi-intensivos. Hoje fará apenas exames de sangue, sem nova programação de exames de imagem", detalhou o centro clínico em nota.
"Segue lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando", acrescentou.
O presidente apareceu na sexta-feira caminhando e sorrindo pelos corredores do hospital em um vídeo postado em suas redes sociais, suas primeiras imagens públicas desde que foi operado.
A previsão é que Lula deixe o hospital paulista na segunda ou terça-feira da próxima semana e retorne a Brasília, onde precisará de descanso relativo por algumas semanas, segundo os médicos.
Desde a sua hospitalização na terça-feira, figuras importantes do governo têm-se manifestado para insistir que Lula continue conduzindo suas funções de Estado.
Na quinta-feira, seu ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, garantiu que Lula está "em exercício permanente da atividade da presidência da República", inclusive assinando documentos oficiais eletronicamente.
A hemorragia que levou à sua internação é resultado de um acidente ocorrido no dia 19 de outubro, quando o presidente caiu no banheiro da residência oficial, em Brasília, e bateu a nuca.
Ele recebeu pontos e passou por avaliações regulares por várias semanas. Mas retomou a rotina, com uma agenda particularmente ocupada, ao receber a cúpula do G20, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
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© Agence France-Presse