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China denuncia 'repressão injustificada' dos EUA contra suas empresas

07/01/2025 07h42

A China denunciou, nesta terça-feira (7), uma "repressão injustificada" de parte dos Estados Unidos contra suas empresas depois da inclusão da Tencent e da CATL na lista de empresas vinculadas ao Exército chinês. 

Estar nesta lista enviada pelo Departamento de Defesa ao Congresso dos Estados Unidos não tem consequências jurídicas para as empresas, mas contribui para o dano à sua imagem. 

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"A China é sempre firmemente oposta (...) à repressão jurídica injustificada de empresas chinesas e aos freios ao desenvolvimento de alta qualidade" do país, declarou em uma coletiva um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun. 

"Pedimos aos EUA que corrijam imediatamente suas más práticas", insistiu Guo, alertando que a China "tomará as medidas necessárias para proteger os direitos das empresas chinesas".

A gigante Tencent é uma das maiores fabricantes de videogames do mundo e opera o popular aplicativo WeChat, que é onipresente na China.

A fabricante CATL produz mais de um terço das baterias para veículos elétricos vendidos no mundo e fornece para empresas como Mercedes-Benz, BMW, Volkswagen, Toyota, Honda e Hyundai.

Um porta-voz da Tencent disse que a inclusão da empresa na lista é "claramente um erro" e garantiu que ela "não é uma empresa ou um fornecedor militar".

A CATL também denunciou um "erro" e negou qualquer envolvimento em atividades relacionadas ao Exército.

A listagem, estabelecida por uma lei de 2021, provocou perdas de mais de 7% para as ações da Tencent na Bolsa de Valores de Hong Kong. As ações da CATL também iniciaram a sessão em Shenzhen com queda de 5,2% e ficaram no vermelho durante todo o dia.

mya/tmt/lgo/cn/dbh/zm/dd

© Agence France-Presse

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