EUA aumenta pressão sobre o Irã com sanções ao ministro do Petróleo

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou sanções contra o ministro do Petróleo iraniano, Mohsen Paknejad, na quinta-feira (13), em meio à crescente pressão do presidente Donald Trump sobre o governo de Teerã. 

"O regime iraniano continua usando os lucros dos vastos recursos petrolíferos do país para promover seus interesses egoístas e preocupantes às custas do povo iraniano", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. 

Washington também sanciona três entidades que comercializam petróleo iraniano na China e bloqueia o uso de três embarcações para seu uso no comércio do petróleo. 

"Essas entidades prestam serviços aos navios da frota fantasma (...) possibilitando as tentativas do Irã de ocultar seu comércio ilícito de petróleo", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em um comunicado. 

"A ação de hoje é um passo à frente na política do presidente Trump de pressão máxima sobre o regime iraniano", acrescentou.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baqai, afirmou que a decisão demonstra "a hipocrisia" dos Estados Unidos, que pedem de maneira insistente a retomada das negociações sobre o programa nuclear de Teerã.

As sanções são "outra prova clara da falsidade das declarações e outro sinal de sua hostilidade ao desenvolvimento", acrescentou o porta-voz.

Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump pediu um novo acordo sobre o programa nuclear de Teerã, ao mesmo tempo em que restabeleceu as políticas de pressão que adotou durante seu primeiro mandato. 

Há alguns dias, Trump enviou uma carta ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçando com uma ação militar caso ele se recusasse a negociar um novo acordo nuclear.

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© Agence France-Presse

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