Rio fará vistorias diárias contra o Aedes aegypti durante Jogos Olímpicos
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que vai intensificar as inspeções de combate ao mosquito Aedes aegypti durante os Jogos Olímpicos, em agosto. O inseto é o principal vetor de transmissão do vírus da Zika, relacionado ao nascimento de bebês com problemas cerebrais.
As vistorias em locais que receberão os atletas e o público durante os jogos serão mais frequentes quatro meses antes da competição. Já no mês dos jogos, as inspeções passarão a ser diárias, segundo o Comitê Rio 2016, preocupado em reduzir o risco de contato com o Aedes.
A prefeitura esclarece que durante o inverno as condições climáticas não favorecem a proliferação do mosquito, ao contrário do verão, que tem alta umidade por causa das chuvas e do calor. Mesmo assim, não está descartado o uso de inseticida em agosto, que poderá ser borrifado (o fumacê).
No mês das competições, a prefeitura também colocará pelo menos um agente de vigilância ambiental e de saúde em cada uma das instalações olímpicas. Eles devem ficar atentos a qualquer foco de proliferação do mosquito. "Um copo plástico jogado e esquecido num jardim, por exemplo pode acumular água e virar um potencial criadouro", disse a prefeitura, em nota.
Carnaval
Ainda neste verão, o Rio também aumentou as inspeções e ações de conscientização nos bairros. Amanhã (26), inicia o mutirão de mobilização e combate ao Aedes na zona oeste, como Deodoro, sede de competições de hipismo, canoagem e hóquei na Olimpíada do Rio.
Para garantir que os turistas se sintam seguros no Sambódromo, que recebe os tradicionais desfiles das escolas de samba no próximo final de semana, a prefeitura informa ainda que faz inspeções semanais no local, que, ao longo do ano, já passa por vistorias quinzenais.
O principal alerta é para que a própria população verifique e destrua eventuais criadouros do mosquito diariamente, como depósitos de águas em plantas, jarras, calhas, pneus e lixo abondonado, pois 80% dos focos são encontrados em ambiente domiciliar.
Ao todo, são 3 mil agentes de vigilância estão capacitados para combater o Aedes. O mosquito também transmite chikungunya, dengue e febre amarela. As ações foram reforçadas neste verão, época de maior temperatura e de mais chuvas e que favorecem a criação do inseto.
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