Chanceleres da Unasul debatem ajuda ao Equador após terremoto
Os chanceleres de países que integram a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) reúnem-se hoje (23), em Quito, no Equador, para debater formas de ajudar o país, atingido por um terremoto no último dia 16. No encontro, a presidência pro tempore da Unasul será transferida do Uruguai para a Venezuela.
Inicialmente, o encontro deste sábado reuniria os chefes de Estado do bloco, mas a cúpula foi cancelada devido ao terremoto no norte do Equador. A Unasul informou que convocará a reunião dos presidentes para nova data.
O terremoto matou 588 pessoas, deixou até agora 8.340 feridos e 130 pessoas estão desaparecidas, segundo informações divulgadas nessa sexta-feira pela vice-ministra de Segurança do Equador, Natalia Cárdenas.
Política
Ontem (22), a presidenta Dilma Rousseff sugeriu que a Unasul e o Mercosul avaliem o processo de impeachment contra ela que tramita no Congresso Nacional e que ela considera um "golpe". A declaração foi feita por Dilma em entrevista a jornalistas após participar de evento sobre o clima na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
No último dia 18, o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, divulgou uma nota sobre a atual situação política do Brasil em que registrou preocupação com a votação do último dia 17, na Câmara dos Deputados, que deu aval para a abertura do impeachment de Dilma.
No comunicado, Samper diz que não há, até o momento, prova que incrimine a presidenta brasileira de maneira pessoal e direta no cometimento de um delito, e que, portanto, a decisão da Câmara "se transforma em um motivo de séria preocupação para a segurança jurídica do Brasil e da região".
A Unasul é integrada por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
* Com informações da Agência Andes
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