ONU pede à Rússia e aos EUA para salvarem trégua na Síria "do colapso total"
O mediador das Nações Unidas nas negociações de paz na Síria, Staffan de Mistura, pediu hoje (28) à Rússia e aos Estados Unidos para unirem esforços e salvarem do "colapso total".a trégua acordada no país.
"Faço um apelo à Rússia e aos Estados Unidos para tomarem a iniciativa urgente de relançar a trégua, que neste momento está em perigo", afirmou, numa entrevista, após ter informado o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o resultado da terceira ronda de negociações de paz na Síria, que terminou na quarta-feira.
Staffan de Mistura disse que, para ser convocada nova rodada de consultas, é preciso que "o cessar das hostilidades na Síria volte aos níveis de fevereiro e março".
Segundo revelou, após a entrada em vigor da trégua, no dia 27 de fevereiro, o número de mortes em combates na Síria caiu para nove a dez por dia, mas "nas últimas 48 horas, é assassinado um sírio a cada 25 minutos".
"Esta rodada [de negociações] foi afetada por uma deterioração substancial e preocupante do cessar das hostilidades, não podemos ignorar o fato de que, durante estas conversações, houve incidentes atrás de incidentes", acrescentou.
Staffan de Mistura disse que poucas horas antes, no bombardeio aéreo de um hospital a leste de Alepo, provavelmente morreu o último pediatra que havia naquela zona, num ataque que se soma a outros perpetrados nos últimos dias perto de Damasco e Idleb.
O representante da ONU acrescentou que só anunciará uma data para a nova ronda de negociações quando a situação de segurança melhorar na Síria.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.