Reunião da OEA sobre Venezuela termina sem definir medidas contra o país
A Organização dos Estados Americanos (OEA) concluiu nesta quinta-feira (23), em Washington, sessão extraordinária de seu Conselho Permanente sobre a Venezuela sem decidir sobre as medidas a serem aplicadas contra o país, com base no artigo 20 da Carta Democrática Interamericana. A reunião para discutir o assunto tinha sido solicitada pelo secretário-geral da entidade, Luis Almagro, em maio último. Durante a reunião, Almagro leu aos representantes dos 34 países-membros da organização relatório de 132 páginas sobre o que ele classifica como "alteração da ordem constitucional" na Venezuela. Segundo ele, a situação atual no país "é resultado das ações que foram realizadas e seguem sendo realizadas por quem está no poder".
"O enfrentamento entre poderes na Venezuela causou o fracasso do sistema político e uma crise de governabilidade Segundo Almagro, o conselho da entidade deveria apoiar o chamado ao referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro como presidente do país. "A Venezuela poderia e deveria ser um dos países mais prósperos e influentes da região, mas é um Estado assolado por corrupção, pobreza e violência", afirmou Almagro. A representante da Venezuela na reunião, a chanceler Delcy Rodriguez, disse que o secretário-geral da OEA "usa seu cargo para promover um golpe de Estado na Venezuela".
Segundo ela, a OEA está vivendo um período "muito perigoso". Ela acrescentou que Almagro "está dando um golpe de Estado nesta organização e está promovendo, com a oposição venezuelana, um golpe de Estado na Venezuela". Além da Venezuela, Equador e Bolívia se pronunciaram contra o relatório de Almagro. A próxima reunião da OEA para discutir a questão da Venezuela ainda não tem data definida.
"O enfrentamento entre poderes na Venezuela causou o fracasso do sistema político e uma crise de governabilidade Segundo Almagro, o conselho da entidade deveria apoiar o chamado ao referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro como presidente do país. "A Venezuela poderia e deveria ser um dos países mais prósperos e influentes da região, mas é um Estado assolado por corrupção, pobreza e violência", afirmou Almagro. A representante da Venezuela na reunião, a chanceler Delcy Rodriguez, disse que o secretário-geral da OEA "usa seu cargo para promover um golpe de Estado na Venezuela".
Segundo ela, a OEA está vivendo um período "muito perigoso". Ela acrescentou que Almagro "está dando um golpe de Estado nesta organização e está promovendo, com a oposição venezuelana, um golpe de Estado na Venezuela". Além da Venezuela, Equador e Bolívia se pronunciaram contra o relatório de Almagro. A próxima reunião da OEA para discutir a questão da Venezuela ainda não tem data definida.
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